Monday, 30 June 2014

Gatafunho Loja de Livros e estufa de pequenos grande criativos

Ontem na oficina de criatividade E se fosse uma vez na GATAfunho, loja de livros

Calhou-nos a pedrinha do Flautista de Hamelin. Ora vejam o que esta equipa de criativos produziu:

O Espadarte de Hamelin

Era uma vez uma linda cidade submarina chamada Hamelin que era povoada por cidadãos cavalos-marinhos.
Certo dia Hamelin foi invadida por uma praga de peixe-aranha. Eram tantos, tantos que os cavalos-marinhos não sabiam o que fazer, e o governador dragão-marinho esgotou todas as soluções propostas pelos seus conselheiros para se livrar deles.
Um dia apareceu lá um belo espadarte que usava o seu espadim para fazer música abanando-a como uma batuta na água. Ele foi ter com o dragão-marinho e disse que conseguia resolver o problema se em troca lhe pagassem com um saco de pérolas da lua. O governador de Hamelin aceitou o negócio e o espadarte pôs logo o espadim à obra.
Subiu para o topo do recife e começou a tocar a sua batuta mágica e os peixes-aranha começaram a segui-lo. Conduziu-os até uma gruta onde estava uma grande raia esfomeada, que os engoliu a todos.
Depois o espadarte regressou a Hamelin para receber o seu pagamento mas o avarento governador deu-lhe um saco cheio de areia. Zangado, o espadarte foi de novo para o topo do recife e começou a tocar uma nova melodia com o seu espadim.
De repente, todos os cavalinhos-marinhos, todas as crianças daquela aldeia começaram a segui-lo e ele conduziu-os até a gruta da raia. Mas a raia estava demasiado cheia para os comer a todos e eles começaram a limpá-la dos parasitas e a brincar na sua gruta e então ele decidiu contar-lhes uma história. Os cavalinhos-marinhos gostaram tanto daquele contador de histórias que foram muito felizes naquela gruta.
Entretanto, na aldeia de Hamelin reinava a tristeza por já não haver crianças para espalhar alegria.
Zangados, os cavalos-marinhos decidiram castigar o governador dragão-marinho e montaram-lhe uma armadilha levando-o para um lugar onde diziam que havia um grande tesouro. Quando ele lá chegou foi colhido nas redes de uns biólogos que o levaram para o Oceanário, onde ele, muito arrependido, passou o resto dos seus dias a maravilhar as crianças que passavam pelo seu tanque e a contribuir para que as novas gerações se apaixonassem pelo mar e se dedicassem a preservá-lo.
Quanto ao espadarte mágico, continuou as suas viagens pelo mar-alto e encantou muitos peixes e cetáceos e crustáceos e cefalópodes com a sua música oceânica.





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