(29 de Agosto de 2014 - Esta oficina teve um formato algo diferente pois aconteceu no meio do Jardim de Beja no Canteiro do Bico Bico Sarapico durante as XIII Palavras Andarilhas. Começámos com apenas quatro grandes pequenos criativos e no final tínhamos dezenas de imaginativos miúdos e graúdos. A imagem, da autoria de Fernando Ladeira,é do momento final em que voluntários recontaram o conto que todos juntos havíamos recriado!)
A Bela Apodrecida
Era uma vez um casal de laranjeiras que queria muito ter um filho e finalmente um dia foram prendados com uma lindíssima laranja. Ela era tão bonita que a batizaram de Bela e organizaram uma grande festa para celebrar o seu nascimento. Convidaram todo o reino incluindo as fadas Cenoura, Pêra e Ananás.
No meio das festividades apareceu de rompante numa nuvem negra a cruel Fada Malévola Beringela a fazer uma grande birra por não ter sido convidada para a festa.
Zangada, lançou contra a Bela um feitiço: quando chegassse aos 16 anos iria picar-se numa rosa e ficar durante 100 anos apodrecida!
As boas fadas Cenoura, Pêra e Ananás depressa levaram a Bela para um local seguro: um alto, fresco e alvo.... frigorífico. E lá ficou a Bela até aos seus 16 anos. E como nada aconteceu no seu aniversário as fadas acharam que o feitiço não tinha funcionado e então levaram-na de volta à árvore para celebrar. Não contavam que aparecesse na festa a Malévola Beringela com um perigoso sorriso nos lábios e uma rosa lindíssima na mão. A Bela não sabia quem ela era e antes que alguém pudesse avisá-la, pegou na rosa e claro, picou-se.
A Malévola Beringela achou que devia também apodrecer todo o reino e assim o fez. E lá ficaram, todos podres, durante quase cem anos.
Até que apareceu vindo da Madeira o galante Príncipe Banana. Atravessou toda aquela podridão e quando deparou com a Bela Apodrecida ficou maravilhado e tão encantado que se descascou e deu-lhe um beijo.
Nesse momento todo o reino desapodreceu e ficaram todos muito felizes e fizeram uma grande festa no frigorífico. Descascaram-se todos, fizeram-se em pedaços e juntaram-se para fazer uma bela salada de frutas! Mas como nenhuma refeição vive apenas da sobremesa cozinhou-se também uma saborosa beringela recheada com tomate, queijo e oregãos!
Tuesday, 2 September 2014
O Soldado e a Ervilha (Equipa Conto na BMO)
(27 de Agosto de 2014)
Era uma vez um reino chamado Ervilholândia. Nesse reino vivia uma rapariga muito triste pois o seu noivo tinha ido para a guerra. Passaram-se dias e semanas e meses e anos até que um dia bateu à sua porta um soldado vestido de farrapos, com a barba comprida e desarrumada e o cabelo longo e muito sujo. Dizia que era o seu noivo, mas ela não o reconheceu.
Lembrou-se que o seu querido noivo era o único Ervilhense que não gostava de ervilhas e então preparou um teste: convidou ambas as famílias e fez três panelões de sopa verde: uma de espargos, outra de alho francês e um caldo verde. No caldo verde do soldado escondeu uma única ervilha.
O soldado comeu com gosto e para grande surpresa de todos, no final aproximou-se da rapariga brandindo a colher onde estava a ervilha e disse: "E agora, já acreditas que sou eu?"
Como já estavam todo reunidos celebraram ali mesmo o casamento e no final, em vez de atirar para cima dos noivos pétalas de rosa e arroz lançaram..... ervilhas!!!!!
Era uma vez um reino chamado Ervilholândia. Nesse reino vivia uma rapariga muito triste pois o seu noivo tinha ido para a guerra. Passaram-se dias e semanas e meses e anos até que um dia bateu à sua porta um soldado vestido de farrapos, com a barba comprida e desarrumada e o cabelo longo e muito sujo. Dizia que era o seu noivo, mas ela não o reconheceu.
Lembrou-se que o seu querido noivo era o único Ervilhense que não gostava de ervilhas e então preparou um teste: convidou ambas as famílias e fez três panelões de sopa verde: uma de espargos, outra de alho francês e um caldo verde. No caldo verde do soldado escondeu uma única ervilha.
O soldado comeu com gosto e para grande surpresa de todos, no final aproximou-se da rapariga brandindo a colher onde estava a ervilha e disse: "E agora, já acreditas que sou eu?"
Como já estavam todo reunidos celebraram ali mesmo o casamento e no final, em vez de atirar para cima dos noivos pétalas de rosa e arroz lançaram..... ervilhas!!!!!
Monday, 30 June 2014
Gatafunho Loja de Livros e estufa de pequenos grande criativos
Ontem na oficina de criatividade E se fosse uma vez na GATAfunho, loja de livros
Calhou-nos a pedrinha do Flautista de Hamelin. Ora vejam o que esta equipa de criativos produziu:
O Espadarte de Hamelin
Era uma vez uma linda cidade submarina chamada Hamelin que era povoada por cidadãos cavalos-marinhos.
Certo dia Hamelin foi invadida por uma praga de peixe-aranha. Eram tantos, tantos que os cavalos-marinhos não sabiam o que fazer, e o governador dragão-marinho esgotou todas as soluções propostas pelos seus conselheiros para se livrar deles.
Um dia apareceu lá um belo espadarte que usava o seu espadim para fazer música abanando-a como uma batuta na água. Ele foi ter com o dragão-marinho e disse que conseguia resolver o problema se em troca lhe pagassem com um saco de pérolas da lua. O governador de Hamelin aceitou o negócio e o espadarte pôs logo o espadim à obra.
Subiu para o topo do recife e começou a tocar a sua batuta mágica e os peixes-aranha começaram a segui-lo. Conduziu-os até uma gruta onde estava uma grande raia esfomeada, que os engoliu a todos.
Depois o espadarte regressou a Hamelin para receber o seu pagamento mas o avarento governador deu-lhe um saco cheio de areia. Zangado, o espadarte foi de novo para o topo do recife e começou a tocar uma nova melodia com o seu espadim.
De repente, todos os cavalinhos-marinhos, todas as crianças daquela aldeia começaram a segui-lo e ele conduziu-os até a gruta da raia. Mas a raia estava demasiado cheia para os comer a todos e eles começaram a limpá-la dos parasitas e a brincar na sua gruta e então ele decidiu contar-lhes uma história. Os cavalinhos-marinhos gostaram tanto daquele contador de histórias que foram muito felizes naquela gruta.
Entretanto, na aldeia de Hamelin reinava a tristeza por já não haver crianças para espalhar alegria.
Zangados, os cavalos-marinhos decidiram castigar o governador dragão-marinho e montaram-lhe uma armadilha levando-o para um lugar onde diziam que havia um grande tesouro. Quando ele lá chegou foi colhido nas redes de uns biólogos que o levaram para o Oceanário, onde ele, muito arrependido, passou o resto dos seus dias a maravilhar as crianças que passavam pelo seu tanque e a contribuir para que as novas gerações se apaixonassem pelo mar e se dedicassem a preservá-lo.
Quanto ao espadarte mágico, continuou as suas viagens pelo mar-alto e encantou muitos peixes e cetáceos e crustáceos e cefalópodes com a sua música oceânica.
Calhou-nos a pedrinha do Flautista de Hamelin. Ora vejam o que esta equipa de criativos produziu:
O Espadarte de Hamelin
Era uma vez uma linda cidade submarina chamada Hamelin que era povoada por cidadãos cavalos-marinhos.
Certo dia Hamelin foi invadida por uma praga de peixe-aranha. Eram tantos, tantos que os cavalos-marinhos não sabiam o que fazer, e o governador dragão-marinho esgotou todas as soluções propostas pelos seus conselheiros para se livrar deles.
Um dia apareceu lá um belo espadarte que usava o seu espadim para fazer música abanando-a como uma batuta na água. Ele foi ter com o dragão-marinho e disse que conseguia resolver o problema se em troca lhe pagassem com um saco de pérolas da lua. O governador de Hamelin aceitou o negócio e o espadarte pôs logo o espadim à obra.
Subiu para o topo do recife e começou a tocar a sua batuta mágica e os peixes-aranha começaram a segui-lo. Conduziu-os até uma gruta onde estava uma grande raia esfomeada, que os engoliu a todos.
Depois o espadarte regressou a Hamelin para receber o seu pagamento mas o avarento governador deu-lhe um saco cheio de areia. Zangado, o espadarte foi de novo para o topo do recife e começou a tocar uma nova melodia com o seu espadim.
De repente, todos os cavalinhos-marinhos, todas as crianças daquela aldeia começaram a segui-lo e ele conduziu-os até a gruta da raia. Mas a raia estava demasiado cheia para os comer a todos e eles começaram a limpá-la dos parasitas e a brincar na sua gruta e então ele decidiu contar-lhes uma história. Os cavalinhos-marinhos gostaram tanto daquele contador de histórias que foram muito felizes naquela gruta.
Entretanto, na aldeia de Hamelin reinava a tristeza por já não haver crianças para espalhar alegria.
Zangados, os cavalos-marinhos decidiram castigar o governador dragão-marinho e montaram-lhe uma armadilha levando-o para um lugar onde diziam que havia um grande tesouro. Quando ele lá chegou foi colhido nas redes de uns biólogos que o levaram para o Oceanário, onde ele, muito arrependido, passou o resto dos seus dias a maravilhar as crianças que passavam pelo seu tanque e a contribuir para que as novas gerações se apaixonassem pelo mar e se dedicassem a preservá-lo.
Quanto ao espadarte mágico, continuou as suas viagens pelo mar-alto e encantou muitos peixes e cetáceos e crustáceos e cefalópodes com a sua música oceânica.
Thursday, 23 January 2014
Equipa Arco-Iris de Campo Maior
Saiu-nos o conto d' "Os Três Porquinhos"
E mudámos para "Os Três Anõezinhos"
Era uma vez três anõezinhos que viviam com a sua mãe até o dia em que ela disse que tinham de sair de casa e construir a sua própria vida.
O Anãozinho nº1 era bastante preguiçoso e decidiu ficar na primeira esquina e construir um abrigo com o que estava à mão e por isso construiu uma casa feita de .... palha. E estava a descansar num fardo dentro da sua nova casinha quando ouviu uns passos pesados e o som de alguém a bater à porta...
era o Dragão Bom! "Anãozinho, anãozinho deixas-me entrar?" e o anãozinho, que n~~ao sabia que o dragão era bom, recusou-lhe a entrada e então o dragão amuado disse:
"Então eu vou soprar e bufar e a tua casa incendiar!"
"Então eu vou soprar e bufar e a tua casa incendiar!"
E foi o que aconteceu! E o anãozinho deu cordas às perninhas e foi a correr para casa do anãozinho nº2.
Este tinha construída uma casa de..... madeira. Muito mais firme mas igualmente inflamável!
Chegaram as pesadas passadas e uma voz magoada que perguntou:
"Anõezinhos, anõezinhos, deixam-me entrar?"
E os anõezinhos convictos do perigo daquela enorme criatura, recusaram.
"Ai é? Então eu vou soprar e bufar e a vossa casa em chamas vai ficar!"
E assim foi! E os anõezinhos deram corda às perninhas e correram até a casa do Anãozinho nº3. Que tinha analizado todas as normas de segurança e construido uma casa feita de tijolos. Estavam os dois anõezinhos ainda ofegantes a contar o que se tinha passado, quando chegou o dragão.
"Anõezinhos, anõezinhos agora já posso entrar?"
E o anãozinho nº3 acho estranha a forma como ele formulou a pergunta mas pelo sim, pelo não, recusou-lhe entrada. E o dragão, agora furioso, disse:
"Então eu vou soprar e bufar e a casa em cinzas irá ficar!"
E bufou e soprou e nada... a casa não se incendiava... e o dragão ficou muito ofegante e cansado e triste por não ter amigos e sentou-se ali mesmo a chorar...
Os anõezinhos acharam estranho aquele som que nunca tinham ouvido e espreitaram pela janela. Sentiram tanta pena do dragão, que pouco a pouco foram metendo conversa com ele e verificando que ele afinal tinha boas intenções.
Desde esse dia que o Dragão Bom é muito acarinhado naquela terra: é óptimo a tomar conta das crianças transformando-se num parque infantil ambulante com escorrega, baloiço e uma cauda balancé; ajuda os agricultores a limpar terreno de uma forma segura queimando o mato e está sempre pronto a acender as lareiras quando faltam os fósforos.
E os anõezinhos vivem felizes naquela casa de tijolo e convidam sempre o dragão para os churrascos no jardim.
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