Wednesday, 13 November 2013
Sunday, 10 November 2013
O Macaquinho Vermelho pelo Trio Mimo
"Era uma vez um macaquinho cuja avó lhe oferecia sempre frutos vermelhos e por isso ele era vermelho.
Mas ele queria ser cor-de-laranja como os outros macacos e então a mãe disse que ele devia ir buscar umas bananas duma bananeira na orla da selva. Se ele comesse bananas amarelas talvez ficasse mais alaranjado.
Quando o macaquinho estava prestes a sair da palmeira que era a sua casa a mãe avisou que ele não devia ir pelo chão mas sim pela copa das árvores pois assim não corria o risco de encontrar um escorpião. O macaquinho concordou e começou a trepar de ramo em ramo em direcção à bananeira.
A meio do caminho olhou para o chão e viu umas pedras afiadas e pensou: isso pode dar-me jeito para cortar o cacho de bananas da bananeira e desceu. Escolheu a pedra mais afiada e quando pegou nela apanhou um valente susto: debaixo da pedra estava um escorpião que lhe disse: "Agora vou-te picar e comer!". O macaquinho recompôs-se do susto e tentou argumentar com o escorpião dizendo que ele ia comer bananas e ficar mais gordinho e saboroso e que o escorpião podia apanhá-lo na volta. O escorpião concordou e o macaquinho despachou-se a ir buscar as bananas e depois usou a sua cauda como liana passando por cima do escorpião a uma distância bem segura dizendo: "Adeus!" e voltou para casa pela copa das árvores exactamente como a mãe tinha dito que ele devia fazer!"
E vitória, vitória, assim termina a história (re)criada pela equipa Trio Mimo que tirou à sorte a pedrinha do Capuchinho Vermelho e assim mudou o nome ao conto!
Mas ele queria ser cor-de-laranja como os outros macacos e então a mãe disse que ele devia ir buscar umas bananas duma bananeira na orla da selva. Se ele comesse bananas amarelas talvez ficasse mais alaranjado.
Quando o macaquinho estava prestes a sair da palmeira que era a sua casa a mãe avisou que ele não devia ir pelo chão mas sim pela copa das árvores pois assim não corria o risco de encontrar um escorpião. O macaquinho concordou e começou a trepar de ramo em ramo em direcção à bananeira.
A meio do caminho olhou para o chão e viu umas pedras afiadas e pensou: isso pode dar-me jeito para cortar o cacho de bananas da bananeira e desceu. Escolheu a pedra mais afiada e quando pegou nela apanhou um valente susto: debaixo da pedra estava um escorpião que lhe disse: "Agora vou-te picar e comer!". O macaquinho recompôs-se do susto e tentou argumentar com o escorpião dizendo que ele ia comer bananas e ficar mais gordinho e saboroso e que o escorpião podia apanhá-lo na volta. O escorpião concordou e o macaquinho despachou-se a ir buscar as bananas e depois usou a sua cauda como liana passando por cima do escorpião a uma distância bem segura dizendo: "Adeus!" e voltou para casa pela copa das árvores exactamente como a mãe tinha dito que ele devia fazer!"
E vitória, vitória, assim termina a história (re)criada pela equipa Trio Mimo que tirou à sorte a pedrinha do Capuchinho Vermelho e assim mudou o nome ao conto!
Esta oficina teve um bónus inesperado e completamente espontâneo: estávamos na Gatafunho Loja de Livros e quando acabaram esta história os três levantaram-se e começaram a mexer nos livros. Demos por eles uns minutos mais tarde, cada um com um exemplar do livro "Eu" de Philip Waechter na mão e estavam a lê-lo em voz alta em coro! Lindo, lindo!
Tuesday, 29 October 2013
Kurt Vonnegut
via Bruaá Editora:
Numa escola em Nova Iorque, uma professora pretende testar a escrita persuasiva dos seus alunos e desafia-os a convencer um escritor a visitar a escola. Um dos grupos de trabalho escreve uma carta ao seu escritor preferido, Kurt Vonnegut. Foi o único grupo que obteve uma resposta, esta:
Via: http://bit.ly/1g71pyd
Numa escola em Nova Iorque, uma professora pretende testar a escrita persuasiva dos seus alunos e desafia-os a convencer um escritor a visitar a escola. Um dos grupos de trabalho escreve uma carta ao seu escritor preferido, Kurt Vonnegut. Foi o único grupo que obteve uma resposta, esta:
Via: http://bit.ly/1g71pyd
Monday, 28 October 2013
Ainda nem começou e já está a fazer fluir os sumos criativos!
Quando falei nesta oficina à Luísa Rebelo não estava à espera que a mera sugestão iria inspirá-la! Aqui vão dois contos que ela (re)escreveu este fim-de-semana:
A História da Galinha(inha)
Luísa Rebelo
Era uma vez uma galinha que andava a arrumar a casa. E quando estava a varrer encontrou uma
moeda. Como era muito vaidosa, foi logo comprar fitas de várias cores para se enfeitar e depois pôs-se à janela a cacarejar:
-Cá cá cárá cá! Quem quer casar com a galinha que é formosa e bonitinha?
-Quero eu, quero eu disse um burro que ia a passar.
-O que é que tu comes? - perguntou a galinha. - Sim, porque eu não vou casar assim sem mais nem menos com o primeiro que me aparece...
-Como palha - respondeu o burro.
-Que horror! Comer palha... palha só serve para pôr no chão, ou para encher colchões! Vai-te embora, não te quero!
O burro foi-se embora de orelha murcha e a galinha continuou a cacarejar:
-Cá cá cárácácá! Quem quer casar com a galinha que é formosa e bonitinha?
-Quero eu, quero eu! disse um gato que ia a passar.
-E o que é que tu comes? - perguntou a galinha.
-Eu como sardinhas ou carapaus, se os conseguir apanhar, claro ... - disse o gato.
-Que horror! Só de pensar em carapaus ou sardinhas parece que já estou a sentir o cheiro a peixe, que enjôo! Vai-te embora, vai-te embora!
O gato foi-se embora de orelha murcha e a galinha continuou a cacarejar à janela:
-Quem quer casar com a galinha que é formosa e bonitinha?
-Quero eu, quero eu! - disse um rato que ia a passar.
-E o que é que tu comes?
-Como.... bem para dizer a verdade, eu não sou esquisito, como tudo o que consigo apanhar...
-Que nojo! Que pessoa tão sem requinte! Comes tudo o que conseguires apanhar... Deus me livre! Não te quero, vai-te embora depressa!- disse a galinha.
O pobre do rato lá se foi embora de orelha murcha e a galinha continuou a cacarejar:
-Quem quer casar com a galinha que é formosa e bonitinha?
-Quero eu, quero eu! - disse um cão que ia a passar. Por acaso um cão grande.
-Sim? És bem bonito... e o que é que tu comes?
-Como carne e principalmente, adoro salsichas....
-Ah, salsichas.... és muito fino! Com que então salsichas? Por acaso nunca provei, mas já tenho ouvido falar.... Ora entra lá aqui na minha casa para conversarmos um bocadinho.
E o cão entrou.
-Diz-me lá, queres então casar comigo? Vamos marcar o casamento? Vou já encomendar salsichas para a festa ....- disse ela muito dengosa.
E o cão aproximou-se da galinha, pôs-se a cheirá-la, a cheirá-la e disse, já de cabeça perdida:
-Olha minha linda, tens um cheirinho tão bom que eu não aguento, deixa lá as salsichas que eu contento-me com galinha!
Deu um salto, abriu a boca e comeu-a toda inteirinha de uma vez só.
O Pintassilguinho Feio
Luísa Rebelo
Era uma vez outra galinha que ficou choca e a dona pôs-lhe para ela chocar, junto com os ovos dela, um ovinho de pintassilgo (aliás de pintassilga que é um pássaro pequenino que canta muito bem e que ela tinha encontrado num bosque num ninho caído no chão, talvez derrubado pelo vento...).
Ao fim de poucos dias, bastante menos que os 22 dias que levam a nascer os ovos de galinha, nasceu o pequenino pintassilgo.
A galinha achou aquele filho tão feiinho, quase sem penas, tão minúsculo e que mal se aguentava nas perninhas que mal se viam, uma coisa miserável, sem jeito nenhum mas, enfim, já que era seu filho (julgava ela), lá foi tratando dele e dando-lhe umas sementinhas de comer. Estava convencida de que ele era tão enfezado por se ter apressado a nascer mais cedo ....
Quando os pintaínhos nasceram foi uma grande alegria para a mãe galinha, aquilo sim, é que eram filhos bonitos que até dava gosto ver!
Mas o filho mais velho, o pintassilgo, crescia muito mais depressa que os pintaínhos e daí a um mês já estava quase do tamanho dos pintaínhos enfim... não bem do tamanho, mas já se aproximava...
Mas chegou a certa altura e já não cresceu mais. E os pintaínhos cresciam mais devagar, mas continuavam a crescer e estavam cada vez maiores.
A verdade é que todos faziam troça daquele filho mais velho da galinha e o pobre pintassilgo não tinha ninguém com quem brincar, andava muito triste.
Até que um dia, já cheio de lindas penas e com as asinhas fortes, levantou vôo e começou a voar por cima da mãe galinha e dos irmãos que ficaram todos muito espantados.
E o pintassilgo, muito contente, voava e volteava e cantava com uma linda voz!
-Ai meninos, - dizia então a mãe galinha toda orgulhosa - quem havia dizer que o vosso irmão mais velho voava tão bem? Que coisa maravilhosa! Já tem o futuro garantido, vai para a aviação! E para a ópera! Com esta linda voz pode ir para a ópera! Tem tão belas qualidades este meu filho mais velho, vê-se logo que sai à mãe!
Thursday, 24 October 2013
Tuesday, 22 October 2013
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